Quero esperar pelo sol
Para aquecer as costas
Perfuradas das agulhas
Cobre-me em teu lençol
Quero por-me de pé
Agarrar-me a cada fio
Que possa no mundo haver
Onde possa recuperar a fé
É olhando pro horizonte
Que exergo o invisível
Que toco o inatingível
Onde os olhos não me amedrontem
O que é Poetrix?
O POETRIX é modalidade de poesia minimalista criada por Goulart Gomes, nascido em Salvador da Bahia, em 1º de maio de 1965. O autor obteve 65 prêmios em concursos de poesia, prosa e festivais de música e participou de 48 coletâneas publicadas no Brasil, Cuba, Espanha, USA, Itália, França e Coréia do Sul, possuindo trabalhos divulgados em diversos países. Atualmente é o Coordenador Geral do Movimento Internacional Poetrix. Como editor alternativo propiciou a publicação de 53 livros e coletâneas de novos autores.
quarta-feira, 28 de março de 2012
Waiting
Waiting for you to come along
Waiting for you with me to stay long
Waiting for you to love me on
Staring at you to feel the life
Staring at you to cut me with your knife
Staring at you to be your knight
Watch my back, watch my back
I need you so much, so bad
You are all that in my life lacks
Waiting for you with me to stay long
Waiting for you to love me on
Staring at you to feel the life
Staring at you to cut me with your knife
Staring at you to be your knight
Watch my back, watch my back
I need you so much, so bad
You are all that in my life lacks
segunda-feira, 12 de março de 2012
Suave Leveza
Misteriosa Musa!
Teu sorriso e teu olhar
Penetram-me sem mirar
Não há esconderijo
Nem distante lugar
Que teu luzente brio
Não possa me achar
Não há frio azedume
Que tua voz não possa adoçar
Não há sono que teu beijo
Não faça o poeta sonhar
Não há meras palavras,
Que em poema,
não se façam alianhar
Quando a tua doce voz
meus ouvidos alcançar
Musa Misteriosa!
Você é um raio de sol
Que irrompe com leveza
Levando brilho e calor
Onde antes havia tristeza
Penso no dia e penso na noite
Em que vou sonhante me afogar
Na tua apoteótica beleza
Teu sorriso e teu olhar
Penetram-me sem mirar
Não há esconderijo
Nem distante lugar
Que teu luzente brio
Não possa me achar
Não há frio azedume
Que tua voz não possa adoçar
Não há sono que teu beijo
Não faça o poeta sonhar
Não há meras palavras,
Que em poema,
não se façam alianhar
Quando a tua doce voz
meus ouvidos alcançar
Musa Misteriosa!
Você é um raio de sol
Que irrompe com leveza
Levando brilho e calor
Onde antes havia tristeza
Penso no dia e penso na noite
Em que vou sonhante me afogar
Na tua apoteótica beleza
domingo, 29 de janeiro de 2012
Amálgama
A VCMP
O amor para a inação
A faca para o coração
O afago para o infante
O beijo para o amante
Para o artista a palma
Para o poeta, a alma
Entre a paixão e a chama
Entre a musa e a dama
Assim te fazes no meu coração
Amálgama de amor, sexo e graça
Explodindo em plena combustão
O amor para a inação
A faca para o coração
O afago para o infante
O beijo para o amante
Para o artista a palma
Para o poeta, a alma
Entre a paixão e a chama
Entre a musa e a dama
Assim te fazes no meu coração
Amálgama de amor, sexo e graça
Explodindo em plena combustão
Amor Eterno
Encontro um mar de tristeza no seu olhar
Afogo-me nele e não consigo nadar
Eu te amo eternamente
Rossoa um relâmpago no meu coração
Sem você, prostro-me em inação
Eu te amo eternamente
Chega de sofrer, chega de morrer
De ver o tempo trascorrer
Porque eu te amo eternamente, meu amor!
Afogo-me nele e não consigo nadar
Eu te amo eternamente
Rossoa um relâmpago no meu coração
Sem você, prostro-me em inação
Eu te amo eternamente
Chega de sofrer, chega de morrer
De ver o tempo trascorrer
Porque eu te amo eternamente, meu amor!
sábado, 28 de janeiro de 2012
Só não posso admitir que me catives e vá-se embora!
Só não posso admitir que me catives e vá-se embora!
Ter amado assim, agora irrompe envergonha
Entrava no meu corpo e agora, alma medonha?
Que era a vida e tornou-se peçonha
Só não posso admitir que me catives e vá-se embora!
Acreditei na tua palavra em boa hora
Tua vida ruiu, esvaiu. E agora?
O sofrimento é o que tu adoras
Só não posso admitir que me catives e vá-se embora!
Ao meu amor sou leal, e a tí fui fiel
Um novo amor me leva ao céu
E aqui jaz do teu beijo o amargo fél
Só não posso admitir que me catives e vá-se embora!
Ter amado assim, agora irrompe envergonha
Entrava no meu corpo e agora, alma medonha?
Que era a vida e tornou-se peçonha
Só não posso admitir que me catives e vá-se embora!
Acreditei na tua palavra em boa hora
Tua vida ruiu, esvaiu. E agora?
O sofrimento é o que tu adoras
Só não posso admitir que me catives e vá-se embora!
Ao meu amor sou leal, e a tí fui fiel
Um novo amor me leva ao céu
E aqui jaz do teu beijo o amargo fél
Só não posso admitir que me catives e vá-se embora!
domingo, 22 de janeiro de 2012
Andarilho da chuva
Ando nessa rua, nessa chuva,
Cabeça inclinada, olhar taciturno
Toda essa agua cai como uma luva
Passo molhado, coração duro,
Memórias todas espatifadas
medo do escuro, medo de tudo
Cabeça inclinada, olhar taciturno
Toda essa agua cai como uma luva
Passo molhado, coração duro,
Memórias todas espatifadas
medo do escuro, medo de tudo
Estigmas no meu coração
Chagas se abrem no meu coração
Mas não são chagas de sangue
São chagas de amor e emoção
De Sofrimento e de amor
Da beleza era a flor
Mas me deixou com a dor
As feridas não saram
Dos motivos não sei
As almas a mim sussuraram
Do amor que a ti dei
Mas não são chagas de sangue
São chagas de amor e emoção
De Sofrimento e de amor
Da beleza era a flor
Mas me deixou com a dor
As feridas não saram
Dos motivos não sei
As almas a mim sussuraram
Do amor que a ti dei
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