O que é Poetrix?

O POETRIX é modalidade de poesia minimalista criada por Goulart Gomes, nascido em Salvador da Bahia, em 1º de maio de 1965. O autor obteve 65 prêmios em concursos de poesia, prosa e festivais de música e participou de 48 coletâneas publicadas no Brasil, Cuba, Espanha, USA, Itália, França e Coréia do Sul, possuindo trabalhos divulgados em diversos países. Atualmente é o Coordenador Geral do Movimento Internacional Poetrix. Como editor alternativo propiciou a publicação de 53 livros e coletâneas de novos autores.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

EU

Eu sofri,
Eu lutei,
Me iludi,
Mas amei

Eu conheci,
Eu chorei,
 Eu caí,
Mas me levantei

Eu me diverti,
 Eu brinquei,
 Eu adoeci,
 Mas me curei.

 Eu cresci,
Eu mudei,
Eu perdi,
 Mas, ao mesmo tempo, ganhei

Autora: Silvanya Mélo

quarta-feira, 28 de março de 2012

Olhos

Quero esperar pelo sol
Para aquecer as costas
Perfuradas das agulhas
Cobre-me em teu lençol

Quero por-me de pé
Agarrar-me a cada fio
Que possa no mundo haver
Onde possa recuperar a fé

É olhando pro horizonte
Que exergo o invisível
Que toco o inatingível
Onde os olhos não me amedrontem

Waiting

Waiting for you to come along
Waiting for you with me to stay long
Waiting for you to love me on

Staring at you to feel the life
Staring at you to cut me with your knife
Staring at you to be your knight

Watch my back, watch my back
I need you so much, so bad
You are all that in my life lacks

segunda-feira, 12 de março de 2012

Suave Leveza

Misteriosa Musa!
Teu sorriso e teu olhar
Penetram-me sem mirar

Não há esconderijo
Nem distante lugar
Que teu luzente brio
Não possa me achar

Não há frio azedume
Que tua voz não possa adoçar
Não há sono que teu beijo
Não faça o poeta sonhar

Não há meras palavras,
Que em poema,
não se façam alianhar
Quando a tua doce voz
meus ouvidos alcançar

Musa Misteriosa!
Você é um raio de sol
Que irrompe com leveza
Levando brilho e calor
Onde antes havia tristeza

Penso no dia e penso na noite
Em que vou sonhante me afogar
Na tua apoteótica beleza

domingo, 29 de janeiro de 2012

Amálgama

A VCMP

O amor para a inação
A faca para o coração

O afago para o infante
O beijo para o amante

Para o artista a palma
Para o poeta, a alma

Entre a paixão e a chama
Entre a musa e a dama

Assim te fazes no meu coração
Amálgama de amor, sexo e graça
Explodindo em plena combustão

Amor Eterno

Encontro um mar de tristeza no seu olhar
Afogo-me nele e não consigo nadar

Eu te amo eternamente

Rossoa um relâmpago no meu coração
Sem você, prostro-me em inação

Eu te amo eternamente

Chega de sofrer, chega de morrer
De ver o tempo trascorrer

Porque eu te amo eternamente, meu amor!

sábado, 28 de janeiro de 2012

Só não posso admitir que me catives e vá-se embora!

Só não posso admitir que me catives e vá-se embora!

Ter amado assim, agora irrompe envergonha
Entrava no meu corpo e agora, alma medonha?
Que era a vida e tornou-se peçonha

Só não posso admitir que me catives e vá-se embora!

Acreditei na tua palavra em boa hora
Tua vida ruiu, esvaiu. E agora?
O sofrimento é o que tu adoras

Só não posso admitir que me catives e vá-se embora!

Ao meu amor sou leal, e a tí fui fiel
Um novo amor me leva ao céu
E aqui jaz do teu beijo o amargo fél

Só não posso admitir que me catives e vá-se embora!